O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Ivano Devilla,
é quem assume o cargo a partir do dia 1º de maio
Por: revista REDE
Texto: Bárbara Zaiden
Do Mais Goiás | Postado em: 27/03/2019 às 14:17:48
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Professor Haroldo Reimer (Foto: Divulgação | UEG) |
O reitor da Universidade Estadual de Goiás (UEG),
professor Haroldo Reimer, pediu a o afastamento do cargo na manhã desta
quarta-feira 27/03. A justificativa é de que a renúncia seria humilhante pois
investigações ainda estão em curso. A proposta foi aprovada pela tarde no órgão
máximo deliberativo da universidade, o Conselho Superior Universitário (CSU) e
passa valer a partir do próximo domingo 31/03.
“Não quero ser óbice para a boa relação entre governo e
universidade. Quero me afastar. A renúncia é humilhante e desonrosa e passa um
atestado de culpa que não existe nesse momento. Existem indícios de
irregularidades que estão sendo, ainda, apuradas”, disse o professor Haroldo. O
mandado dele estava previsto até o próximo ano.
O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Ivano Devilla,
é quem deve assumir o cargo temporariamente a partir do dia 1º de maio, até que
as eleições suplementares sejam finalizadas. O pedido de adiantamento da
escolha de novo reitor será enviado ao Governo Estadual.
As possíveis irregularidades são sobre contratos
realizados de funcionários por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino
Técnico e Emprego (Pronatec). Segundo um jornal goiano, a Controladoria Geral
do Estado (CGE) aponta falta de documentação que comprove a carga horária e a
execução de serviços de profissionais durante o ano de 2018. Os valores
chegariam a R$ 4 milhões.
O veículo também diz que haveria a falta de comprovação
de serviços de locação de veículos pagos com os mesmos recursos, na ordem de R$
18 mil. Ao todo, eram 7.110 estudantes em 286 cursos de formação inicial e
continuada e 22 profissionalizantes, que aconteciam paralelamente ao Ensino
Médio.
A UEG ainda escolheu os nomes dos docentes, servidores
técnico-administrativos que vão presidir a Comissão Eleitoral. Segundo o
cronograma, as eleições suplementares devem ocorrer em junho e o novo reitor
deve assumir em agosto. O governador Ronaldo Caiado (DEM) deve aprovar ou vetar
a realização da eleição suplementar.
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