GOVERNO APRESENTA PROPOSTA DA NOVA PREVIDÊNCIA | Revista REDE


Modelo vai alcançar todas as categorias, acabar 
com privilégios e criar um sistema mais justo e igualitário

Por: Dulci Moura | Revista REDE
21/02/2019 – 16:48:53

Técnicos do ministério da Economia dão entrevista coletiva para detalhar o texto da proposta de reforma da Previdência | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Na proposta de reforma da Previdência enviada ao Congresso nesta quarta-feira, 20/02, o governo quer tornar o sistema mais justo e igualitário, garantir o pagamento das aposentadorias e pensões no futuro, assim como fortalecer o País e garantir mais crescimento e emprego são objetivos da nova reforma.

Confirmando a ideia os futuros aposentados terá que ter a idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres, com pelo menos 20 anos de contribuição, para receberem a aposentadoria integral, tanto no Regime Geral de Previdência Social (RGPS) quanto no regime próprio para o serviço público (RPPS).

O projeto ainda precisa ser analisado pela Câmara e pelo Senado para valer. Se a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) for aprovada da forma como está, quem começar a trabalhar agora teria que cumprir a idade mínima e o tempo de contribuição. Quem já trabalha pode entrar em uma regra de transição.

Na proposta de reforma da Previdência, o governo deve incluir a criação de novas alíquotas de contribuição dos trabalhadores. Estados e municípios também vão fazer parte da reforma. Veja as simulações apresentada pela equipe do Paulo Guedes.


Com isso, uma nova proposta terá de seguir todo o rito normal, iniciando um novo processo de tramitação no Legislativo. Primeiro, terá de passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Depois, será criada uma nova comissão especial sobre o assunto.

Se o texto for aprovado na comissão especial, vai para o plenário da Câmara, onde tem de passar por dois turnos de discussão e votação. Nas duas votações, a PEC precisa ser aprovada por, no mínimo, 308 deputados. Aprovada em dois turnos, segue para o Senado, onde tem de obter, no mínimo, 49 votos.

Se for alterada pelos senadores, volta para a Câmara; o texto só é considerado aprovado pelas duas Casas quando deputados e senadores chegam a uma proposta em comum – até lá, é enviado para uma e outra Casa depois das alterações. Com um texto em comum, a PEC segue para promulgação do presidente do Congresso, que é o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, já estimou que o projeto estará pronto para ser votado no início de junho no plenário da Casa.


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