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Foto: Divulgação |
O salário mínimo previsto na lei orçamentária de 2019 é de R$ 998, o que representa reajuste de 4,6% em relação ao piso atual, de R$ 954
A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) aprovada pelo
Congresso prevê correção de 3,3% para os benefícios, portanto, acima dos 2,07%
de reajuste em 2018.
O índice definido pelos congressistas eleva o teto do
INSS de R$ 5.645,80 para R$ 5.832,11. O reajuste definitivo, porém, somente será conhecido no
início do ano que vem, quando o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) divulgará a inflação medida pelo INPC (inflação para famílias com
renda de um a cinco salários mínimos), índice oficial de reajuste. O valor incluído na proposta orçamentária é, na verdade,
uma expectativa, que tem como base a projeção de inflação feita pelo Ministério
do Planejamento ainda no segundo bimestre deste ano.
Na última sexta (20), porém, o Planejamento já havia
atualizado a previsão de alta no custo de vida para 4,2%. A mudança é consequência da disparada nos preços -
principalmente dos alimentos - em junho, após a paralisação de caminhoneiros e
transportadoras entre o final do mês de maio e o início de junho.
Em um primeiro momento, a expectativa de um índice mais
alto para a correção pode parecer uma vantagem para aposentados e pensionistas,
mas não é bem assim. O acréscimo a ser aplicado no ano que vem nos benefícios
será nada menos do que a reposição do poder de compra perdido neste ano pelos
segurados com o avanço do custo de vida no país.
Novo piso
O salário mínimo previsto na lei orçamentária de 2019 é
de R$ 998, o que representa reajuste de 4,6% em relação ao piso atual, de R$
954. O acréscimo em relação ao INPC ocorre por dois motivos:
além da inflação, o reajuste do piso também conta com o crescimento do PIB
(Produto Interno Bruto) de dois anos antes (1%, em 2017) e o governo deverá
compensar em 2019 o ajuste feito abaixo da inflação neste ano.
Novo piso
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